Segunda-feira, 25 de Junho de 2012

Um milionário mussulmano se converte ao catolicismo depois de ver a Pietá e ler Orígenes.

 

ReligionenLibertad.com

Vivia em uma casa universitária do Opus Dei em Londres


Um milionário mussulmano se converte ao catolicismo depois de ver a Pietá e ler Orígenes

É o mecenas do clube de futebol inglês 'Accrinton Stanley' e admirador do teólogo Hans Urs Von Balthasar. Durante mais de 15 anos foi uma espécie de católico clandestino. Hoje a fé guia sua atividade diária.


Pablo J. Ginés/ReL - 19 junio 2012 - religionenlibertad.com


A história do milionário e bem sucedido empresário Ilyas Khan é por sua vez tranquila e assombrosa. Nasceu na Inglaterra, e seu pai era mussulmano, um imigrante paquistanês da classe trabalhadora. Mas ele recorda, contando seu testemunho a Edward Pentin ao National Catholic Register, que passou sua primeira infância com sua avó católica irlandesa, em uma creche católica, e que aos 4 anos "eu não pensava ser outra coisa que um cristão".

Além disso, sua infância, disse, transcorreu em uma das zonas com mais tradição católica da Inglaterra, Lancashire, junto a Ribble Valley, "o maior enclave que nunca aceitou realmente a Reforma protestante".

Formação mussulmana completa
Porém dos 4 aos 17 anos recebeu toda a formação islâmica que corresponde a um jovem mussulmano. Ia à mesquita, aprendeu o Corão e peregrinou à Meca e à Medina.

Khan disse que não sentiu nunca rejeição pelo Islã. Mas também, sentiu atração por Jesus Cristo.

A atração começou quando tinha 18 anos e vivia numa residência universitária do Opus Dei, Netherhall House, em Londres. "Eu era um adulto jovem que se fazia perguntas e buscava razões", recorda. Na biblioteca de Netherhall descobriu os Padres da Igreja: primeiro Orígenes, do século III (do qual recentemente descobriram 29 homilias inéditas). Depois leu Santo Agostinho. E depois um autor moderno, o teólogo Hans Urs Von Balthasar, de quem disse que "me guiou muitos anos em minha viajem". Em Netherhall começou sua vida de oração, inspirado por muita gente que conheceu ali.

Quem sabe poderia ter-se convertido já então, com 20 anos, mas várias coisas lhe retinham. Por um lado não queria aborrecer seus pais. Por outro lado, "creio que nessa época não tinha as condições para ser recebido na Igreja nem para recebir uma instrução formal. A apostasia é algo que o Islã toma muito a sério. Aos olhos de muitos mussulmanos, a apostasia deve castigar-se realmente, não teoricamente, com a morte". Assim se manteve muitos anos como uma espécie de "católico oculto".

A Missa em Hong Kong
Quando tinha uns 24 ou 25 anos, Ilyas já era um empresário bem sucedido que passava a maior parte da semana em Hong Kong e na Ásia fazendo negócios. Em Hong Kong ia à Missa com muita regularidade na paróquia de São José.

Nem todos os domingos ia ali, porque com frequência voava à Inglaterra para seguir a liga de futebol, outra de suas grandes paixões na vida. (Sempre foi seguidor do Chelsea, com o tempo terminaria patrocinando o 'Accrington Stanley', uma equipe antiquíssima, das origens do futebol inglês no século XIX, que teria fechado sem o apoio econômico do empresário, e com o qual desenvolve estratégias para conseguir mais sócios e fontes de financiamento. Foi seu presidente de 2009 até este mês de maio de 2012 e investiu nele mais de 2 milhões de libras).

Quando tinha uns 35 anos, chegou o momento que lhe animou a dar o salto.

A arte que converte e transforma
Há muita gente que se escandaliza pela arte e a beleza que se exibem no Vaticano, mas essa arte foi a que converteu este milionário.

"Estava ali, passando junto à Pietá em São Pedro, e recordo que voltei literalmente sobre meus passos atraído por uma combinação de várias coisas. E pensei "Este é Deus. Realmente, este é Deus". Recordemos que uma das coisas que o Islã tradicional vê como heresia é igualar Jesus, mortal, com Deus.

Esse é o obstáculo mais importante com o qual um convertido mussulmano tem que enfrentar-se, intelectual e emocionalmente. Mas nesse momento, diante da Pietá, me dei conta, através da pura emoção, que a verdade de nossa religião é simples d direta. Recordo esse momento com excitação, ainda me comove até as lágrimas: não havia nenhuma dúvida em minha mente. Era tão claro! Eu temo que seria impossível articular esse sentimento com simples palavras. Se houve um antes e um depois, esse foi o momento."

Ameaças e cartas com ódio
Foi então quando ingressou plenamente na Igreja católica. Desde então, e sendo uma figura habitual na imprensa desportiva inglesa (que é a mais lida de papel), seu nome sempre figura como "o filântropo mussulmano convertido ao catolicismo que comprou o Accrington Stanley".

"Eu recibi uma boa porção de e-mails com ameaças de violência e comentários cheios de ódio, mas me comporto com o que espero que seja uma dignidade simples e me nego a deixar que minha vida esteja governada pelo medo ou precauções indevidas", comenta.

Há que especificar que também tem recebido ameaças racistas e até pedradas simplesmente por ser de etnia paquistaneza, inclusive sendo já famoso patrocinador de futebol. Com tudo, assegura que a violência racista neste esporte "é hoje menor que faz 10 anos".

Em Ilyas Khan lhe provoca "uma grande tristeza em meu coração contemplar gente que usa o Islã para justificar suas ações violentas. Não só são atos não-islâmicos, mas desumanos e não tem nada a ver em como vejo eu o Islã como religião. Creio que podemos dizer que o Islã e o cristianismo são primos distantes. Fui criado como mussulmano, esteve em Medina e em Meca, e posso ver suas qualidades inerentes. Mas também devemos admitir que a diferença entre ambas religiões é enorme. Eu celebro o fato de que Jesus é amor. Essa é uma afirmação simples. E é a diferença que o define".

Incapacitados e patrimônio em perigo
Hoje Ilyas Khan é o presidente da maior organização de caridade da Inglaterra dedicada a incapacitados, a 'Leonard Cheshire Disability' e colabora em diversos fundos para financiar centros de herança cristã que mantenham edifícios e patrimônio artístico cristão. Recentemente, por exemplo, comprou e doou à Igreja objetos sagrados que se leiloados na abadia beneditina de Farnborough, como um cálice de prata inglês de 1633, feito por e para católicos clandestinos na época da perseguição protestante. Ele sabe, por experiência própria, que a arte e a beleza podem levar a Deus.

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Terça-feira, 19 de Junho de 2012

O sacerdote que batizou John Wayne também era convertido.

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O Duque, um «católico cardíaco»

O sacerdote que batizou John Wayne também era convertido

O batismo «in articulo mortis» do ator mais carismático da história do cinema foi o ponto final de uma vida rondando a Igreja.


Carmelo López-Arias / ReL - 17 junio 2012 - religionenlibertad.com


Os mais devotos de John Wayne, órfãos para sempre, celebraram esta semana - segunda, para ser exatos- o aniversário de sua morte. Trinta e três anos já sem 'The Duke' [O Duque], que faleceu em 11 de junho de 1979 aos 72 anos depois de protagonizar uma das carreiras mais brilhantes na história de Hollywood.

Presbiteriano de nascimento, quis entrar na Igreja católica no leito de morte, e ao seu chamado acudiu o capelão do Centro Médico de UCLA (Universidade de Califórnia - Los Ángeles), o paulino Robert Philip Curtis.

Católico cardiaco
John Wayne se casou três vezes e se divorciou duas, e apesar de que sua vida não se moldou nesse sentido a doutrina católica, sempre se sentiu próximo à Igreja. Suas três esposas foram de origem hispano, as três católicas, e batizou católicos os sete filhos que teve com todas elas, que fizeram o próprio com seus 21 netos. Um deles, Matthew Munhoz, é sacerdote na Califórnia.

Do mesmo modo, os amigos que fez o ator no Panamá, México e Perú, lugares de nascimento de suas três mulheres, relatavam a admiração que sentia pelas certezas que lhes proporcionava sua fé católica. Wayne, de fato, se denominava a si mesmo muitas vezes "católico cardíaco", forma humorística que designa pessoas que atrasam sua conversão até o último momento.

Visitado por um bispo...
Foi seu caso. A notícia saiu à três dias de morrer: O Duque foi recebido na Igreja. Seu filho mais velho, Michael, explicou então à imprensa (pode se ver nos despachos da Associated Press e do United Press de 14 de junho de 1979) que um mês antes de sua morte o arcebispo de Panamá, D. Marcos McGrath, lhe visitou em seu domicílio: "Conversaram longamente. E no sábado pasado, quando papai sofria muito e as coisas ficaram feias, meu irmão Patrick lhe preguntou se queria ver um sacerdote. Papai disse: ´Sim, creio que é uma boa idéia´. E chamamos o Padre Robert Curtis. Eu não estava no quarto quando o Padre Curtis lhe administrou os últimos sacramentos. Foi no sábado ou no domingo. Ignoro como a Igreja caracteriza tecnicamente uma conversão, porém papai morreu na Igreja. Morreu como católico. E sei que sempre se chamou a si mesmo de católico cardíaco".

Pouco depois, o Padre Curtis confirmou esta informação: "John Wayne foi recebido na Igreja católica no dia que morreu", disse, mesmo com as perguntas que lhe fizeram os jornalistas, não ofereceu mais explicações por tratar-se de "um assunto pessoal entre o sacerdote e o penitente".

...e batizado por um convertido
O caso é que também o Padre Curtis era convertido. Era um líder nato ao estilo americano: nascido na costa leste, em Maryland, era um bom estudante, presidente de sua fraternidade, treinador da equipe de basquete... Depois serviu nas Forças Aéreas e quando se licenciou estudou na Escola de Arte Dramática de Nova York para tornar-se ator. Depois mudou para Los Angeles para fazer carreira em Hollywood, mas como tantos outros jovens com essa mesma aspiração, fracassou.

Um dia participou de um retiro espiritual em Montserrat (Califórnia), e sua vida deu uma volta. Primeiro se converteu ao catolicismo, e depois quis entregar-se por completo a Deus. Ingressou nos padres paulinos, a quem admirava por seu intenso trabalho nos meios de comunicação... incluindo uma produtora cinematográfica. Quando se ordenou sacerdote, compensou o erro de ser ator convertendo-se em conselheiro espiritual e amigo de muitos daqueles que foram seus rivais, entre eles Cary Grant e naturalmente John Wayne.

Morreu em 17 de novembro de 2004, depois de passar à história, com essas breves declarações de 1979, por ter levado até as portas do céu o ator mais admirado de todos os tiempos.


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Quinta-feira, 14 de Junho de 2012

Ao sair, escreve C. S. Lewis, não acreditava que Jesus Cristo fosse o Filho de Deus, "e quando chegamos ao zoológico eu já acreditava".

ReligionenLibertad.com


C.S. Lewis é também autor de Crônicas de Nárnia

O livro "Cristianismo Puro e Simples" de C.S. Lewis, completa 70 anos e sua influência hoje é difícil de exagerar

O teólogo Scott Hahn, o genetista Francis Collins ou os Cursos Alpha beberam deste livro que ainda hoje se lê com abundância e também se pode escutar no YouTube.


Pablo J. Ginés/ReL - 13 junho 2012 -


Em 1942, em plena Guerra Mundial, C. S. Lewis começou a irradiar pela BBC uma série de palestras sobre religião que logo se converteríam em um dos livros cristãos mais influentes do século XX e talvez também do XXI: "Mere Christianity" (Cristianismo Puro e Simples).

C. S. Lewis era filólogo, intelectual, professor de Oxford, um enamorado da literatura medieval, dos contos de fadas e da mitologia nórdica. E se converteu ao cristianismo.

A conversão de um ateu
Em 1913, quando tinha 15 anos, abandonou a tíbia fé cristã de sua família. Até 1929, com 31 anos, não aceitava o teísmo. Sua viajem detalhado se pode ler em "Cativado pela Alegria": "me rendi, e admiti que Deus era Deus, e me ajoelhei e rezei", explica a partir desse momento.

Porém ainda não acreditava nos ensinamentos do cristianismo. Isso chegou dois anos depois, em 1931, depois de um longo passeio numa tarde de Setembro com J. R. R. Tolkien e seu amigo comum Hugo Dyson. Falaram de como os mitos pagãos e o desejo do hombre prefiguram uma realidade que se cumpre de verdade, realmente, em Jesus Cristo. No dia seguinte daquela conversa, Lewis se converteu à fé cristã. Saiu com seu irmão de motocicleta até o zoológico. Ao sair, escreve, não acreditava que Jesus Cristo fosse o Filho de Deus, "e quando chegamos ao zoológico eu já acreditava".

Tolkien, com' O Senhor dos Anéis', chegaria a milhões de pessoas. Lewis o faria com suas 'Crônicas de Nárnia'. Ambos são clássicos já, não envelhecem e tocam inumeráveis corações de cada geração.

Porém a nível religioso, as conversas radiofônicas de Lewis que faz 70 anos deram um fruto especial levando a fé à muita gente, que por sua vez influenciou à muitas outras pessoas.

Um livro que gera evangelizadores
Assim, Scott Hahn, famoso autor de "Roma doce lar" e "A fé é razoável", aceitou plenamente o cristianismo em sua juventude e realizou sua primeira oração adulta de aceitação de Cristo depois de ler "Cristianismo Puro e Simples".

O recentemente falecido Charles Colson, que seria fundador do extenso movimento evangélico 'Prison Fellowship', prêmio Templeton e um dos grandes promotores da Declaração de Manhattan e da iniciativa Evangélicos e Católicos Unidos, sempre a favor de alianças pela vida e pelos valores, se converteu no cárcere, lendo 'Cristianismo Puro e Simples'.

Tocou à cientistas e filósofos
Francis Collins, um dos líderes do projeto Genoma Humano, designado por Barack Obama para dirigir os Institutos Nacionais de Saúde de Maryland, pilar da investigação e gestão sanitária nos estados Unidos, era um jovem ateu até que, depois de morrerem seus pais, se converteu lendo "Cristianismo Puro e Simples". Escreveu o livro "A linguagem de Deus", sobre como o que a ciência vai descobrindo é compatível com a postura cristã.

Já nos tempos de C.S. Lewis, o filósofo e divulgador inglês C.E.M. Joad, muito popular por seus programas radiofônicos na BBC, retornou à fé cristã, em parte, pelos escritos e pelos debates públicos de Lewis. Escreveu "The Recovery of Belief" sobre sua volta ao cristianismo pouco antes de morrer em 1953.

Cursos Alpha e o trilema
Os Cursos Alpha de nova evangelização, que nasceram na Igreja Anglicana, usam com frequência idéias e argumentos de C.S. Lewis a quem recomendam continuamente, especialmente por seu livro 'Cristianismo Puro e Simples'. Alpha chega a muitos milhões de pessoas em todo o mundo e sempre cita a Lewis.

Dele toma a abordagem do "trilema": ou Cristo era um louco, ou era um vigarista ou, se diz a verdade, é quem diz ser: Deus feito homem!

Convertendo blogueiras de hoje
Inclusive em pleno século XXI se segue dando casos influentes, como o da famosa blogueira Jennifer Fulwiler, que abandonou o ateísmo depois de ler dois livros de ex-ateus: 'The case for Christ', de Lee Strobel, e 'Cristianismo Puro e Simples', de Lewis, como explicou em Conversion Diary. Jennifer escreve agora seu blog no National Catholic Register, seguido por milhares de leitores, visitado por dezenas de ateus cada dia, e suas idéias e testemunho ressoam com força na Internet católica.

Não é estranho que na revista 'Christianity Today' figurasse como o terceiro livro do século XX mais influente entre os evangélicos, sobre uma lista de 50 (outros dois livros de Lewis apareciam na lista).

Teria que ver também seu efeito entre os católicos, ainda que Hahn ou Fulwiler não teriam chegado ao catolicismo sem passar por este livro de Lewis, que até sua morte se manteve anglicano "de centro", com paixão evangélica mas com gosto pela sacramentalidade anglo-católica.

Seu secretário Walter Hooper, que se converteu ao catolicismo depois da morte do escritor, cre que provavelmente Lewis o teria feito dada a desvio estranho do anglicanismo com suas sacerdotisas e teologia liberal.

É possível encontrá-lo íntegro por capítulos na Internet, mas é um livro que requer certa tranquilidade e é melhor lê-lo no papel e levá-lo no bolso, à praia, etc...

"Cristianismo Puro e Simples" no YouTube
Também é possível escutá-lo lido na Internet em inglês no YouTube. Em espanhol da América se pode escutar em www.proyeccioncreativa.com/cslewis/mc .

Tem muito sentido este formato, posto que nasceu como uma conversa radiofônica. Engomar ou lavar enquanto se escuta a Lewis é uma experiência que pode mudar vidas.

Há quem diz que o livro não é muito eficaz para ateus que nunca tiveram relação com ou cristianismo o ateus militantemente hostis contra a fé. Em troca, parece ser especialmente bom com aqueles que estão em uma situação parecida a do jovem Lewis: gente que acreditava saber algo da fé até sua adolescência e depois a descartou, sem apenas conhcê-la, que é o caso mais comum no Ocidente.

Aos 70 anos de sua emissão entre as bombas nazis, "Cristianismo Puro e Simples" não envelheceu nada, robustece a fé dos que duvidam e abre novos horizontes aos que se fazem perguntas. Combinado com outras grandes obras de Lewis, como as Crônicas de Nárnia e as "Cartas do Diabo ao seu sobrinho", fornece uma impressionante dieta ao pensamento e à imaginação.

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J. R. R. Tolkien

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Quarta-feira, 6 de Junho de 2012

O pequeno gesto católico de Margeaux Graham de não «ofender» a Missa dominical

ReligionenLibertad.com

Um exemplo de dignidade

 

O caminho da fidelidade se faz com decisões de aparência sem importância, mas que servem de modelo de coerência.

ReL - 26 maio 2012 - religionenlibertad.com

O mundo conhece diariamente pequenos e grandes testemunhos de esforço de muitos cristãos para terem razão em sua fé, se é preciso à custa de sacrifício pessoal.

O caso de Margeaux Graham é um a mais, mas teve uma certa vitalidade, e isso o deu a conhecer, para edificação de muitos que apreciarão o pequeno gesto desta jovem católica norte-americana em uma situação na qual sentiu-se ofendida nada menos por causa da Missa dominical .

O contexto: por determinação de Barack Obama de acabar com milhares de instituições católicas obrigando-as a fornecer gratuitamente aos seus empregados planos anti-conceptivos, algo ao qual vão se negar, e que comprometerão a liberdade religiosa, sinal histórico de identidade dos Estados Unidos, em um inesperado tema de campanha eleitoral.

O caso é que Margeaux, que vive na Flórida, é uma aluna brilhante e foi escolhida para assistir à uma experiência de nove dias com a Legião Americana Auxiliar, durante a qual os jovens aprendem o funcionamento do governo e das instituições, além de conviver e fazer amigos e começar a formar-se como futuros líderes sociais.

Uma garota de caráter

O curioso (pelo que vamos ver) é que a essência do programa, nas palavras de seu diretor que inclui 'The American Catholic', é "proteger os privilégios e responsabilidades que implica nossa forma democrática de governo".

Durante a preparação do evento, informou-se aos participantes de que não poderiam ir à Missa no domingo, e que sua única opção seria assistir a um serviço "não ofensivo" e não confessional que se ofereceria para todos.

Para Margeaux, que é uma garota católica praticante e devota, isso de "não ofensivo" lhe molestou. Solicitou que a deixassem sair do acampamento para cumprir com suas obrigações religiosas, mas o negaram alegando que o programa é interno cem por cento. Sua mãe se ofereceu então para ir buscá-la para que fosse à Missa, e depois levá-la, mas não houve jeito. Margeaux propôs então buscar um sacerdote que se aproximasse do acampamento para celebrar a Missa aos católicos -bastante numerosos entre os jovens paticipantes-. A mesma negativa.

Foi então que um funcionário do Estado lhe deu uma bronca por sua insistência, e lhe disse que Deus não a reprovaria nada por faltar em uma Missa, a jovem escreveu uma carta ao presidente da Legião Americana local, declinando do convite para assistir ao evento -que ela tinha ambicionado há muito tempo e era um reconhecimento para sua trajetória acadêmica-, e ao diploma correspondente, de bastante valor para seu currículum, se não se permitisse-lhe ir à Missa no domingo.

Se bem que a falta à Missa dominical por força maior -como era o caso- desculpava moralmente a garota da obrigação, a negativa da organização para facilitar uma Missa, ao tempo que permitisse um serviço "não ofensivo", o considerou Margeaux ofensivo. E em vez de acomodar-se, não passou por esse anel, ainda à custa de perder uma boa oportunidade em sua vida.


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