Padre Paulo Ricardo:
"Se a família não olha para o céu, ela se destrói!"
Segunda coisa para exercitar sua fé: por mais que o mundo esteja bom, você nunca se dá por satisfeito. Aos casados eu quero dizer algo importante: a maioria dos casais se casa pela razão errada.
A maioria diz: "Eu quero casar para ser feliz!" Mas não é o seu marido, não é a sua esposa que vai te dar a plena felicidade. Só Deus pode te dar a plena felicidade. Você não pode negar isto: assim como dois mais dois é igual a quatro (e você não tem como negar esta verdade) eu peço a você, ao menos "cinco minutos de sinceridade", mesmo que você faça uma "cena" e não concorde com o que eu estou dizendo, perceba que por mais que você conquiste coisas na vida, você nunca se dá por satisfeito. Há um vazio interior.
Você namora, noiva e diz: "Quando eu me casar eu vou ser feliz!" Daí se casa e a felicidade não chega. Então você pensa: "Preciso de um filho, então eu serei feliz!" O filho vem e a felicidade não chega! Os anos passam e a gente começa a pensar: "A vida é só isso?" E então culpamos o marido, a esposa, pela nossa infelicidade. Mas não se trata de ficar culpando aos outros.
A nossa alma permanecerá inquieta enquanto não repousar em Deus. Há uma prova cabal de que este mundo é até "bonzinho", mas jamais poderá nos preencher de felicidade. Só em Deus encontramos a plena felicidade.
Imagine você indo almoçar na casa de alguém e, logo no início, é oferecido a você um monte de "tira-gosto". Isso é gostoso. Mas, o "tira-gosto" só é gostoso quando tem o banquete depois.
Mas, se a pessoa que te convidou diz que a panela "queimou" e que você só vai comer "tira-gosto", o que antes era uma boa notícia se torna agora uma péssima notícia. Se você comer só "tira-gosto" vai sentir uma azia daquelas! O banquete se faz necessário. A nossa vida, aqui na terra, é este "tira-gosto" para o grande banquete que nos espera no céu!
Se a família não olha para o céu, ela se destrói! Não é para este mundo a felicidade completa. Basta "cinco minutos de sinceridade" para você perceber que a nossa vida, aqui na terra, não tem como preencher plenamente o nosso anseio por felicidade.
Você nota que as pessoas que "sugam" esta vida como se ela fosse uma laranja não são verdadeiramente felizes. O dinheiro, o sexo desregrado, o vício, aparentam dar a felicidade. Mas é uma felicidade fugaz, passageira.
O passo da fé consiste em que Deus veio para nos dizer que este mundo não é uma "piada de mau gosto". Não estamos "jogados" nesta vida. Não estamos abandonados nela.
Deus veio nos buscar. A vida é boa! A vida é bonita! A vida é bela! Mas ela é uma promessa. Uma preparação para a verdadeira felicidade reservada para nós na eternidade. As pequenas felicidades que temos em nossas famílias é uma promessa para a plena felicidade que teremos no céu!
No céu a nossa sede será saciada. A nossa fome não mais existirá . Mas, para isso, é preciso aqui na terra ter fé. É necessária a prática da fé. E a prática da fé chama-se oração. Quem não ora perde a fé. Se você não ora, não consegue enxergar as coisas boas de Deus.
A oração que exercita, que alimenta a nossa fé, é aquela que busca uma verdadeira ação de Deus. Quando eu me encontro com Deus, e espero que Ele aja, isto exercita minha fé. A oração não é dar um "recadinho" para Deus. Mas é preciso rezar esperando que Deus aja.
Deus é uma pessoa. Portanto, a nossa oração consiste num diálogo com o Senhor. Não é só você falando o tempo inteiro, Deus também quer falar com você. Veja: o sentimento "evapora", o que fica é o amor.
Você não precisa "sentir" para orar. No início da nossa conversão, os sentimentos vêm com força. Mas isto é no início da caminhada. Com o tempo, os sentimentos passam. É o mesmo que se dá no casamento: os sentimentos passam, mas fica a aliança, o amor. Não é verdade?
Deus quer falar conosco. E Ele fala a nós através da Sua Palavra. É preciso ter este contato com a Palavra de Deus.
Para o exercício da oração não precisamos de sentimentos. É dizer para o Senhor: "Estou aqui diante de vós, Senhor! Eu não sinto nada, mas sei que o Senhor me ama e eu também vos amo".
Jesus se fez homem para nos buscar e preparar o céu para nós. Não espere o paraíso nesta terra, porque isso não vai dar certo. Olhe para dentro de você, olhe para o seu coração e veja a sua vida. Mesmo com toda a prosperidade material, você é mais feliz? Basta olhar para dentro de você para ver a sua insatisfação.
Deus irá curar todas as doenças e enxugar todas as lágrimas na ressurreição dos mortos. Essa é a nossa fé. O Senhor não vai curar todas as doenças aqui, a não ser que essa doença seja um empecilho para a sua conversão. Deus é maravilhoso e realiza milagres, mas se não for para a sua salvação eterna, para o seu bem, Ele vai permitir que você permaneça na doença.
O Senhor não veio para nos trazer um mundo melhor, mas para que lutemos contra o mal e melhoremos nossa vida. Nosso erro está em esperarmos o paraíso aqui na terra; pois acabamos criando o inferno. Vamos lutar contra o mal, melhorar o mundo, porém, sabendo que o paraíso está no céu. Jesus veio nos trazer Deus. Nada de ficar, agora, pregando teologias da prosperidade! Se não entendermos isso, nossa pouca fé nos será tirada. Creiamos em Deus, pois nossa vida será uma luta, até o fim, contra a maldade que há entre nós. Assim, sabemos que quem perseverar será salvo. Essa é a promessa de Nosso Senhor.
Oração, exercício que fortifica a fé Padre Paulo Ricardo Deus não é uma "ideia". Deus é uma pessoa com a qual nos encontramos. Ou melhor, são três pessoas com as quais nos encontramos: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Às vezes você tem que fazer força para ir a Santa Missa aos domingos, tem que fazer força para rezar e assim por diante. Mas, para a má notícia chegar até nós, não é preciso fazer força. Não é necessário qualquer esforço. Não é preciso esforço para perder a própria fé. Basta que sejamos envolvidos por tantas más notícias: é o desemprego na nossa família, um parente que está muito doente, uma traição dentro do lar, enfim, tantas más notícias que nos atingem e machucam o nosso coração. Você já fez a experiência de receber uma má notícia tão grande que você fica "sem chão"? Uma espada "transpassa a sua alma", assim como Simeão disse a Maria. Veja: a nossa família é ferida por inúmeras más notícias e, para suportá-las, é preciso ter fé. Mas o que é ter fé? Precisamos entender, em primeiro lugar, o que é ter fé. Eu vou trazer para você verdades que não se pode negar e, para isso, não é preciso que você acredite no padre Paulo. Primeiro: o bem e o mal se apresentam em nossas vidas de formas diferentes. O mal faz barulho. Já para você "enxergar" o bem é preciso fazer um esforço. Um exemplo disso é a nossa saúde. Quando você está bem de saúde, você precisa parar para daí perceber que está bem de saúde. Não é verdade? Quando estamos bem de saúde, nem notamos isso! Mas quando ficamos doentes daí percebemos com facilidade. Os sintomas surgem. A doença, o mal, é fácil de ser notado em nossas vidas. São Pio de Pietrelcina diz: "Às vezes Deus não dá as graças que pedimos a Ele porque somos ingratos. E Deus não quer que pequemos por ingratidão". Ou seja, Deus nos dá a graça uma vez, duas vezes, três vezes, mas como você é um sujeito ingrato, que não reconhece os favores d'Ele em sua vida, então aquilo que você pediu não se concretiza mais. E por quê? Porque Ele não quer que você se perca. Ele não quer que você peque pela ingratidão. Uma árvore que cai faz mais barulho do que uma floresta inteira que está crescendo. As coisas ruins sempre fazem barulho. Portanto, para crescer na fé, é necessário esforço para perceber as coisas boas. Nós somos cegos para o bem. Temos os "olhos grandes" para aquilo que é ruim. Mas, para as coisas boas, existe uma "escama" que cobre os nossos olhos. E daí pecamos pela ingratidão a Deus. Precisamos ser realistas. E o realista não é um pessimista. O pessimista é aquele que vê as árvores e diz: "Mas um dia elas vão cair!". O realista é aquele que vê a vida como ela é. E, na vida, o bem é sempre maior que o mal. No entanto, o bem é silencioso e o mal é clamoroso. O mal gosta de fazer barulho.
Padre Paulo Ricardo em Missa de abertura do Acampamento para as Famílias
Jesus precisa ser interpretado, por isso o Evangelho de hoje tem esta frase: "Prestai atenção no que ouvis" (Marcos 4,24).
O Senhor é muito claro ao querer que as pessoas saibam interpretar Seus sinais, pois elas querem um Jesus que resolva todos os seus problemas, como se Ele estivesse ali apenas para realizar milagres. Jesus tem muito medo de ser interpretado assim, por isso foge para o deserto.
Ele diz: "Tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto" (Marcos 4,22).
Jesus Cristo não é o Messias esperado [pelo povo da época], mas o inesperado.
Ele é mais do que um Messias, é o próprio Deus que se fez homem. Se você já tem fé em Jesus como Messias, então receberá ainda mais fé n'Ele.
Mas se não a tiver, será tirado de você o pouco que tem. Herodes, por exemplo, queria que Jesus fizesse uma mágica, um milagre. Mas quando vê um sujeito desfigurado pela surra que levou, pobre e maltrapilho, fica decepcionado. Então, ele [Herodes] O chama de louco, pois tinha uma fé num rei feiticeiro.
Jesus quer ser pregado por nós. Mas precisamos prestar atenção em como O estamos pregando, porque, infelizmente, na Santa Igreja Católica, há pessoas que não estão sabendo apresentar Jesus verdadeiramente.
Há igrejas por aí que andam pregando a teologia da prosperidade, ou seja, pregam um Jesus que apenas faz milagres, um taumaturgo.
Existem pregadores que não pedem a conversão de seus fiéis, não perguntam se eles amam a Deus; simplesmente lhes perguntam: "O que querem? Pagar suas dívidas? Ser ricos? Arrumar uma namorada bonita? Então, paguem seu dízimo, deem-nos muito dinheiro que vocês serão curados.
Se vocês são generosos com Deus, Ele será generoso com vocês e vai atender os seus pedidos". Nessa igreja, a oração é "seja feita a minha vontade".
Infelizmente, há pessoas, dentro da Igreja Católica Apostólica Romana, fazendo esse tipo de coisa também. Mas Deus não é brincadeira; Ele não está a nosso serviço.
O que precisamos pregar para as pessoas é a conversão. Precisamos compreender que estamos neste mundo para fazer a vontade de Nosso Senhor. E a vontade d'Ele é que estejamos no céu. Estamos aqui para salvar as nossas almas; é isso o que Deus quer de nós.
Isso não quer dizer que Jesus não faça milagres; Ele os faz mesmo quando é mal-interpretado, mas o que o Senhor quer que entendamos é o significado desses milagres, pois eles são sinal de que o Amor Eterno se importa conosco, quer o nosso bem maior. Mas qual é o nosso bem maior? É salvação eterna, o paraíso. Para que você não pense que essa é a minha interpretação, a minha ideia, convido-o para ler o Catecismo da Igreja Católica.
Vai perguntar pra quem celebrou 50 anos de casado. Quantas vezes esses esposos tiveram que perdoar um ao outro, se não com palavras, com gestos. Isso é uma aliança, ou seja, "não importa o que acontecer eu não te abandono". Família é vinculo.
O apelido que deram para a relação de conveniência é união estável, isto é um eufemismo para rebaixar a família. Nos fomos chamados por Deus para uma aliança que não se acaba, mas isso só acontece quando eu tenho alma. Quando eu me rebaixo a um animal, eu não posso ter uma família.
O céu é uma aliança de amor, uma aliança eterna de união extraordinária com Deus, porque Deus é vínculo, Deus não desiste de mim, Deus me ama apesar de mim.
Ele fez uma aliança de amor por mim, ele não quer me perder de jeito nenhum, pois Deus arriscou tudo por mim, Ele colocou todas as "cartas na mesa", derramou todo o Seu Sangue e, neste Sangue, Ele quis fazer de nós uma família.
E para ficar bem claro ele chamou Maria e João e, a partir da cruz disse: "Mulher eis ai o teu filho, filho eis aí tua Mãe".
O inimigo quer que nós nos usemos, como se faz com a laranja: chupa, tira todo sulco e joga o bagaço no lixo.
Para você que está numa união estável, lembra-te de que você tem uma alma, você foi feito para uma aliança, para um pacto, um pacto feito a partir da cruz.
Você não é um animal, você tem uma alma capaz de amar, uma alma que é capaz de derramar o seu sangue pela pessoa. Case-se, saia desta bobagem de experimentar um ao outro.
Você não é uma lâmpada para ser testada, você é uma pessoa para ser amada. Não faça teste, porque Deus derramou o seu sangue numa cruz para nos fazer família.
Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso
Fonte: http://www.cancaonova.com.br/
Família: aliança de amor
Padre Paulo Ricardo fala sobre os ataques à família de Deus: a Igreja Católica
A história da humanidade é uma luta entre o bem e o mal, mas nós sabemos que no final esta luta já tem vencedor, nesta luta, Deus já é vencedor. Mas ainda nesta terra, estamos nesta luta, e a pergunta é: de que lado vamos estar no final desta guerra?
É claro que queremos estar do lado vencedor, que é o lado de Deus. Mas o diabo não quer isto, ele é invejoso, ele vê que Deus nos ama, que Jesus morreu na cruz para nos salvar e para nos fazer participantes da família de Deus, e por isso ele [o diabo] quer nos tragar, nos puxar e nos levar consigo para o abismo, para condenação eterna. Ele quer que, lá no inferno, estejamos com ele [diabo], pois se tem uma coisa que não tem no inferno é família, lá eles estão unidos por uma só coisa: o ódio contra Deus que é pai.
No inferno, os demônios se odeiam. Eles não podem ser família porque família só existe no céu.
Nós vivemos numa época em que todos falam de fraternidade; até os ateus falam de fraternidade, de sermos irmãos. Mas nós nunca vamos conseguir ser irmãos se não tivermos um Pai em comum. Se a gente se esquece de Deus, se a gente se revolta contra Deus, como podemos ser irmãos?
Nós resumimos a história da humanidade como sendo uma luta, uma luta para sermos da família de Deus e uma luta contra satanás que quer que estejamos com Ele. Já aqui na terra, satanás faz o possível para nos colocarmos uns contra os outros, para deixarmos de ser família.
Quando o diabo não faz isso pessoalmente ele manda o secretario fazer. A ONU, por exemplo, quantos e quantos projetos está fazendo para destruir a família. O ultimo destes é um projeto em que todos os países devem reconhecer as uniões livres, estáveis, como se fossem família. Ou seja, as pessoas que simplesmente se "ajuntaram" devem ser reconhecidas como família.
Desculpa falar assim - e com isso eu não quero ofender ninguém - mas quem se ajunta é bicho.
Você já viu animal se casar? Alguém já foi convidado para a festa de casamento de um cachorrinho ou de um sabiá com a "sabioa". Certamente não. Por que? Porque nenhum animal é família; animal não tem alma por isso não pode ter família, porque família é uma realidade espiritual.
Desculpe falar assim, mas família não se faz "cruzando", família não se faz "acasalando", a família não se constrói com um ato sexual. Porque precisa ter alma para ter família, ela é um compromisso, uma aliança, um laço de amor.
Quando eu amo uma pessoa e eu digo a ela: "eu não desisto de você, apesar de você, das suas falhas, dos seus defeitos, dos seus vícios... eu amo você e não desisto de você".
Porque no reino animal não existe família, porque no reino animal não existe amor. Nós somos seres humanos e não bichos. O que eles [ONU] querem é que vivamos de conveniência, ou seja, eu uso você e você me usa, e quando usarmos um ao outro... tchau!
Nós não sabíamos o que é amor, Deus, na cruz veio nos mostrar o que é amar. Amar é dar a vida pelo outro. Amor é o que a mãe faz por um filho, passando noites sem dormir.
Quantas mulheres passaram vidas inteiras pensando nos seus filhos, renunciando a si mesmas. E depois que o filho cresce, o que a faz a mesma mãe perder o sono não é mais o choro no berço, mas a preocupação com um filho que ainda não voltou para casa.
Quantas mães fazem filas nas portas dos presídios apesar dos pecados dos filhos. Isso é família, é aliança.
"Família é um compromisso de amor, uma aliança eterna"
Santuário para perpetuar o milagre Fiéis manifestam sua veneração a Nossa Senhora das Lágrimas de Siracusa, tocando o quadro miraculoso com objetos
Em sua empolgante e documentada narrativa, Dom Tomaselli continua: "No mês de outubro ocorreram curas ainda mais portentosas"…
No mês de dezembro, o Arcebispo apresentou toda a documentação do Tribunal Eclesiástico à Conferência Episcopal da Sicília reunida em Bagheria, província da capital siciliana, Palermo, a qual emitiu o seguinte juízo:
"Os Bispos da Sicília ...., após terem ouvido o amplo relatório do Exmo. Mons. Ettore Baranzini, Arcebispo de Siracusa, a respeito da lacrimação da Imagem do Coração Imaculado de Maria ...., avaliados atentamente os testemunhos citados nos documentos originais, concluíram unanimemente com o juízo de que não se pode pôr em dúvida a realidade da lacrimação.
Desejam que tal manifestação exorte todos a uma salutar penitência e a uma mais viva devoção ao Coração Imaculado de Maria, externando os votos relativos à construção diligente de um Santuário que perpetue a memória do prodígio".
O Arcebispo de Siracusa dirigiu-se então oficialmente à residência dos Iannuso, na rua degli Orti, para prestar sua homenagem ao Quadro miraculoso e constatar pessoalmente o enorme bem que Nossa Senhora estava realizando sob a invocação de seu Imaculado Coração.
Tomando o Quadro nas mãos, o Prelado observou-o longamente e dirigiu uma ardente oração à Virgem diante da emocionada multidão de fiéis ali ajoelhados, manifestando assim seu apoio àquela nova devoção mariana.
Pio XII: diante dos sofismas adversários, clareza da verdade
Para coroar tão sublime milagre, a palavra do Vigário de Cristo. No dia 17 de outubro do ano seguinte, Pio XII quis encerrar o Convênio Mariano da Sicília com uma mensagem radiofônica na qual, depois de lembrar que os numerosos santuários dessa ilha testemunhavam quanto ela merecia ser chamada Feudo de Maria, comentou com penetração de espírito os fatos extraordinários ocorridos em Siracusa:
"Não sem comoção tomamos conhecimento da unânime declaração do Episcopado da Sicília sobre a realidade deste acontecimento....
Compreenderá a humanidade a recôndita linguagem dessas lágrimas? Oh, as lágrimas de Maria! No Calvário elas eram lágrimas de compaixão pelo seu Jesus e de tristeza pelos pecados do mundo.
Estará Ela chorando ainda devido às chagas que são abertas no Corpo Místico de Jesus pelos numerosos filhos, nos quais o erro e a culpa apagaram a vida da graça?
Pela espera do tardio retorno dos filhos outrora fiéis e que agora são arrastados por falsas miragens para as fileiras dos inimigos de Deus?
Diante dos fascinantes sofismas dos adversários da Igreja, não há outra atitude senão opor a clareza da verdade, porque um povo que não sabe quais são os verdadeiros tesouros não saberá conservá-los nem defendê-los: ele dar-se-á conta dos bens perdidos, quando tiver sido depredado dos mesmos".
Lágrimas de tristeza pelos pecados do mundo
Com efeito, nos anos sucessivos, sobretudo devido à política do "ceder para não perder" praticada pelos que se diziam cristãos, eram aprovadas pelo Parlamento italiano - para falarmos somente da Itália - as leis que instituíram o divórcio e o aborto…
Pois bem, contemplando num rápido olhar a situação do mundo atual, quem poderia afirmar, em sã consciência, que de lá para cá as nações deram a devida atenção a essa mensagem muda, mas tão eloqüente? Quem poderia asseverar que o Coração Imaculado de Maria, isto é, a mentalidade sumamente ordenada e puríssima da Mãe de Deus, já está impregnando e sacralizando as instituições, as leis e os costumes em nossos dias?
Será uma atitude mais realista, pois, pedir a Nossa Senhora que, pelos méritos dessa preciosas lágrimas, toque e converta as almas.
Sim, é sem dúvida uma maneira mais filial colocarmo-nos em atitude orante, penitencial e contra-revolucionária, com os olhos postos nAquela da qual a Igreja diz "que é mais terrível do que um exército em ordem de batalha".
E que, na Cova da Iria, depois de profetizar que o comunismo espalharia os seus erros pelo mundo, prometeu sua irreversível vitória: "Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará". E isto sucederá após a humanidade pecadora - surda aos pedidos feitos em 1917 pela Mãe de Deus em Fátima - ter sido purificada pelos apocalípticos castigos revelados na terceira parte do - agora conhecido - Segredo de Fátima.
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