Sexta-feira, 31 de Dezembro de 2010

No dia seguinte, domingo, antes do amanhecer, ele deixou sua casa e foi direto ao Tlatilolco, para ser instruído em coisas divinas, e em seguida estar presente a tempo para ver o Bispo.

 

A Virgem Santíssima respondeu:

 

«Escuta, meu filho caçula, deves entender que eu tenho vários servos e mensageiros, aos quais Eu posso encarregar de levar a mensagem e executarem o meu desejo, mas eu quero que tu mesmo o faças. Eu fervorosamente imploro, meu caçula, e com severidade Eu ordeno que voltes novamente amanhã ao Bispo.

 

Tu vais em meu Nome e faze saber meu desejo: que ele inicie a construção do templo como Eu pedi. E novamente dize que Eu, pessoalmente, a Sempre Virgem Maria, Mãe de Deus Vivo, te ordenei.»

 

Juan Diego respondeu: "Senhora, minha Criança, não deixes que eu Te cause aflição. Alegremente e de bom grado eu irei cumprir Tua ordem. De nenhuma maneira irei falhar e não será penoso o caminho. Irei realizar Teu desejo, mas acho que não serei ouvido, ou se for, não acreditarão. Amanhã ao entardecer, trarei o resultado da Tua mensagem com a resposta do Bispo. Descansa neste meio tempo". Ele, então, foi para sua casa.

 

No dia seguinte, domingo, antes do amanhecer, ele deixou sua casa e foi direto ao Tlatilolco, para ser instruído em coisas divinas, e em seguida estar presente a tempo para ver o Bispo. Por volta das 10 horas, estando em cima da hora, após participar da Missa e o povo ter dispersado, ele apressadamente se foi.

 

 Pontualmente, Juan Diego foi ao palácio do Bispo. Mal chegou, ansioso já estava para tentar vê-lo. E novamente com muita dificuldade, o Bispo estava à sua frente. Ajoelhou-se diante de seus pés, entristecidamente e chorando, expôs a ordem de Nossa Senhora do Céu, e que por Deus, acreditasse em sua mensagem, de que o desejo da Imaculada de erguer um templo onde Ela queria, fosse realizado. O Bispo para assegurar-se, fez várias perguntas, onde ele

 

 A tinha visto e como Ela era. E ele descreveu perfeitamente em detalhes ao Bispo. Apesar da precisa descrição de Sua imagem, e tudo que ele tinha visto e admirado, que em tudo refletia ser a Sempre Virgem Santíssima Mãe do Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Bispo não deu crédito e disse que somente pela sua súplica, não atenderia o seu pedido, que aliás, um sinal era necessário; só então acreditaria, ser ele enviado pela verdadeira Senhora do Céu.

 

Após ouvir o Bispo, disse Juan Diego:

"Meu senhor, escuta! Qual deve ser o sinal que o senhor quer? Para eu pedir a Senhora do Céu que me enviou aqui". O Bispo, vendo que ele ratificava tudo sem duvidar, nem retratar nada, o despediu. Imediatamente, ordenou algumas pessoas de sua casa, e de inteira confiança, para segui-lo e olhar onde ele ia, a quem ele via e falava.

 

 E assim foi feito. Juan Diego veio direto pela estrada. Aqueles que o seguiam, após cruzarem o barranco perto da ponte do Tepeyacac, perderam-no de vista. Eles procuraram por todos os lugares, mas não puderam mais vê-lo. Retornaram com muita raiva, não somente porque estavam aborrecidos, mas também por ficarem impedidos do objetivo.

 

 E o que eles informaram ao Bispo, o influenciou a não acreditar em Juan Diego. Eles lhe disseram que foi enganado. Juan Diego apenas forjou o que veio dizer, e a sua mensagem e pedido não passava simplesmente de um sonho. Eles então arquitetaram um plano, que se ele de alguma forma voltasse, eles o prenderiam e o puniriam com severidade e de tal forma que ele jamais mentiria ou enganaria novamente.

 

 

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Quinta-feira, 30 de Dezembro de 2010

Ele respondeu: "Minha Senhora e Menina, eu tenho que chegar na Sua igreja no México, Tlatilolco, para seguir as coisas divinas, que nos dão e ensinam nossos sacerdotes, delegados de Nosso Senhor".

 

 

Ele respondeu: "Minha Senhora e Menina, eu tenho que chegar na Sua igreja no México, Tlatilolco, para seguir as coisas divinas, que nos dão e ensinam nossos sacerdotes, delegados de Nosso Senhor".

 

Ela então lhe disse:

«Sabe e entende, tu é o mais humilde dos meus filhos. Eu sou a Sempre Virgem Maria, Mãe do Deus Vivo por quem nós vivemos, do Criador de todas as coisas, Senhor do céu e da terra. Eu desejo que um templo seja construído aqui, rapidamente; então, Eu poderei mostrar todo o meu amor, compaixão, socorro e proteção, porque Eu sou vossa piedosa Mãe e de todos os habitantes desta terra e de todos os outros que me amam, invocam e confiam em mim.

 

Ouço todos os vossos lamentos e remedio todas as vossas misérias, aflições e dores. E para realizar o que a minha clemência pretende, vá ao palácio do Bispo do México e lhe diga que Eu manifesto o meu grande desejo, que aqui neste lugar seja construído um templo para mim. Tu dirás exatamente tudo que viste, admiraste e ouviste. Tem a certeza que ficarei muito agradecida e te recompensarei. Porque Eu te farei muito feliz e digno da minha recompensa, por causa do esforço e fadiga que terás para cumprir o que Eu te ordeno e confio. Observa, tu ouviste minha ordem, meu humilde filho, vai e coloca todo teu esforço.»

 

Neste ponto ele inclinou-se diante Dela e disse: "Minha Senhora, Eu estou indo cumprir Tua ordem, agora me despeço de Ti, Teu humilde servo". Logo desceu para cumprir sua tarefa e foi em linha reta pela estrada, até a Cidade do México.

 

Tendo entrado na cidade, sem perder tempo, foi direto ao palácio do Bispo, que chegara recentemente e se chamava Frei Juan de Zumarraga, um religioso Franciscano. Ao chegar, procurou vê-lo, pediu ao criado para anunciá-lo. Esperou muito tempo. Quando entrou, se ajoelhou e disse ao Bispo a mensagem da Nossa Senhora do Céu, bem como tudo que havia visto, escutado e admirado. Porém, após ouvir toda a conversa, o Bispo incrédulo disse-lhe:

 

"Volte depois, meu filho e eu lhe ouvirei com muito prazer. Eu examinarei tudo e pensarei no motivo pelo qual você veio". Juan Diego saiu triste, porque sua mensagem não se realizou de forma alguma.

 

Retornou no mesmo dia. Foi diretamente ao topo da montanha, encontrou-se com a Senhora do Céu, que o esperava no mesmo lugar, onde tinha aparecido. Vendo-A, prostrou-se diante Dela e disse: "Senhora, a Caçulinha de minhas filhas, minha Menina, eu fui onde me mandaste para levar Tua mensagem, como me havias instruído. Ele recebeu-me benevolentemente e ouviu-me atentamente, mas quando respondeu, pareceu-me não acreditar.

 

Ele disse: "Volte depois, meu filho e eu o ouvirei com muito prazer. Examinarei o desejo que você trouxe, da parte da Senhora". Entendo pelo seu modo de falar, que não acredita em mim e que seja invenção da minha parte, o Teu desejo de construção de um templo neste lugar para Ti. E que isso não é Tua ordem.

 

Por isso eu, encarecidamente Te peço, Senhora e minha Criança, que instrua a alguém mais importante, bem conhecido, respeitado e estimado para que acreditem. Porque eu não sou ninguém, sou um barbantinho, uma escadinha de mão, o fim da cauda, uma folha.

 

E Tu, minha Criança, a minha filhinha caçula, minha Senhora, envias-me a um lugar onde eu nunca estive! Por favor, perdoa o grande pesar e aborrecimento causado, minha Senhora e meu Tudo."

 

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Quarta-feira, 29 de Dezembro de 2010

O som, muito suave e deleitoso, sobrepassava do "coyoltototl" e do "tzinizcan" e de outros pássaros lindos que cantam. Juan Diego parou, olhou e disse para si mesmo: "Porventura, sou digno do que ouço? Será um sonho?

 

 

Nossa Senhora de Guadalupe - México

 

 

Nossa Senhora de Guadalupe não é somente invocada como protetora das Américas, mas também das vocações, das famílias e dos nascituros.

 

Todos os escritos narrados sobre as quatro aparições de Nossa Senhora de Guadalupe são inspirados no Nican Mopohua, ou Huei Tlamahuitzoltica, escrito em Nahuatl, a linguagem Azteca, pelo índio erudito Antônio Valeriano em meados do século XVI. O que se divulga é uma cópia publicada em Nahuatl por Luis Lasso de la Vega em 1649.

 

As Aparições

 

Dez anos depois da tomada da Cidade do México, a guerra chegou ao fim e houve uma paz entre os povos. Desta maneira começou a brotar a fé, o conhecimento do Deus Verdadeiro, por quem nós vivemos. Neste tempo, no ano de mil quinhentos e trinta e um, nos primeiros dias do mês de dezembro, aconteceu que havia um pobre índio, chamado Juan Diego, inicialmente conhecido pelo nome nativo de Cuautitlan. No que diz respeito as coisas espirituais, ele pertencia ao Tlatilolco. 

 

Era sábado de madrugada, pouco antes do amanhecer, ele estava em seu caminho, a seguir seu culto divino e empenhado em sua tarefa. Ao chegar no topo da montanha conhecida como Tepeyacac, o dia amanhecia e ele ouviu cantos acima da montanha, assemelhando-se a cantos de vários lindos pássaros. De vez em quando, as vozes cessavam e parecia que o monte lhes respondia.

 

O som, muito suave e deleitoso, sobrepassava do "coyoltototl" e do "tzinizcan" e de outros pássaros lindos que cantam. Juan Diego parou, olhou e disse para si mesmo: "Porventura, sou digno do que ouço? Será um sonho? Estou dormindo em pé? Onde estou? Será que estou agora em um paraíso terrestre de que os mais velhos nos falam a respeito? Ou quem sabe estou no céu?". Ele estava olhando para o oriente, acima da montanha, de onde vinha o precioso canto celestial e então de repente houve um silêncio.

 

Então, ouviu uma voz por cima da montanha dizendo:

 

«Juanito, Juan Dieguito.»

 

Ele com coragem foi onde o estavam chamando, não teve o mínimo de medo, pelo contrário, encorajou-se e subiu a montanha para ver. Quando alcançou o topo, viu uma Senhora, que estava parada e disse-lhe para se aproximar.

 

Em Sua presença, ele maravilhou-se pela Sua grandeza sobrehumana. Seu vestido era radiante como o sol, o penhasco onde estavam Seus pés, penetrado com o brilho, assemelhava-se a uma pulseira de pedras preciosas e a terra cintilava como o arco-íris. As "mezquites", "nopales", e outras ervas daninhas que ali estavam, pareciam como esmeraldas, sua folhagem como turquesas e seus ramos e espinhos brilhavam como ouro. Ele inclinou-se diante Dela e ouviu Sua palavra, suave e cortês, como alguém que encanta e cativa muito. Ela disse-lhe:

 

«Juanito, o mais humilde dos meus filhos, onde estás indo?»

 

 

 

 Fonte: www.espacojames.com.br

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Terça-feira, 28 de Dezembro de 2010

Desabafo de uma alma sacerdotal - O chamado ao sacerdócio é divino!

  

 

O chamado ao sacerdócio é divino!

 

17/09/2004

 

O chamado ao sacerdócio é divino!

 

"Filhinhos amados: Gostaria de falar-vos um pouco sobre o sacerdote e o sacerdócio ministerial.

 

Desde o ventre, os filhos de Deus são chamados e preparados para a grande missão sacerdotal frente à Igreja de Jesus! Desde crianças, muitos são envolvidos por este chamado, e muitos escutam após vários anos de vida – quando jovens – ou até quando adultos! O chamado é Divino, pois é um convite para a tarefa no Reino de Deus, ainda aqui... Mas a resposta é humana, e por isso mesmo, muitas vezes é nula ou falha, ou até fraca, a ponto de o vocacionado abandonar a missão!

 

O mundo é o responsável por estas atitudes, pois quando deveria apoiar e dar completa cobertura para a proteção, tende a abafar e até perseguir ou dando as costas, fazendo pouco caso e alimentando galhofas, piadas, ou outros motivos, destruindo assim o que há de mais sublime nos corações destes escolhidos de Deus. O mundo mata as vocações, mata a vida destas pessoas, mata estes planos que vêm de Deus! O mundo deverá pagar caro pela perda destas vocações e pela perda, muitas vezes, destas almas!

 

E milhares, quando já sacerdotes, sofrem também os ataques do mundo que, obviamente, são comandados pelo demônio, e sofrem, lutam. Sofrem e lutam uma luta feroz: A carne, o poder, o dinheiro, a fama, oferecidos a eles como presentes... Presentes do demônio! E sucumbem! Caem inexoravelmente na lama do pecado, afastando-se de Deus, do seu verdadeiro caminho, deixando então sua alma a mercê do inferno! Pobres filhinhos de Deus: Um dia, pela vocação, deixaram seus pais, irmãos, tudo... e depois caíram. E de um momento para outro perderam tudo!

 

Porque o TUDO é Deus!

 

E são alvos de zombaria: Qualquer erro do sacerdote é motivo de zombaria porque o demônio ri e faz outros rirem! Os padres que se deixam levar por tais caminhos guiados por satanás, pagarão caro, pois a eles foi dado todo o poder: Ligar ou desligar as coisas do céu, no concernente às almas dos homens, mas esqueceram este poder e o trocaram pelas coisas dos homens e dos demônios! Pobres sacerdotes!

 

Mas o mundo pagará caro por isto, pois a quem ferir o pastor das ovelhas do rebanho do céu, o proprietário e Senhor da Messe cobrará caro! Ai das pessoas que desviarem o olhar dos sacerdotes das coisas divinas, para as coisas más: A carne, o adultério, ou o poder, a ganância... Ai das mulheres que se mancomunarem com um sacerdote, deturpando-lhe a alma e roubando-lhe o coração que era de Deus: O castigo será muito maior do que o do próprio padre!

 

Ai dos que contaminam as almas sacerdotais! O voto de castidade é quebrado violentamente a cada dia, graças à voluptividade de muitas mulheres sem escrúpulo que acham isso coisa normal! O pecado nunca foi normal e jamais será, pois Deus jamais muda suas leis, como pretendem milhões de adeptos de satanás! A lei do pecado continua existindo. As penas também e o inferno aguarda estes que assim agem! Portanto, filhinhos, peço-vos que alerteis para esta horrenda realidade que grassa em todo o mundo! Ai dos que agem contra Deus, maltratando ou desviando a outros caminhos os operários que laboram em Sua messe!

 

Obviamente também muitos destes operários têm culpa, pois receberam todas as orientações e firmaram um pacto com Deus e, esporadicamente, antes do ministério, optaram pelo estado celibatário e pelo voto de castidade. Portanto sabem e merecem o castigo! Muitos sacerdotes optam em fazer as duas coisas: O ministério da igreja e a vida a dois, e isto camufladamente. São réus do inferno. São réus de morte eterna!

"Sepulcros caiados! Pagareis caro por isto! Ai de vós, Ministros de Deus, que pregais o fardo a vossos filhos, mas não carregais o próprio fardo!"

Tais palavras, Jesus já dizia aos sacerdotes de seu tempo, mas ainda hoje os fardos são jogados ao povo de Deus! Deus ama a sinceridade, a coerência...

 

Sede então coerentes, e como dizia o Apostolo Paulo: "É melhor que não te cases, mas se a carne falar mais alto então siga o caminho do matrimônio..."

Isto dizia para os que optavam pelos caminhos da evangelização e hoje também Eu admoesto aos sacerdotes: Se tens um coração fraco, incapaz de se defender dos ataques da carne, abandona tua missão e case-se, pois tua vida dupla te levará ao inferno e levará tua companheira de cama e idílios...

Escutai, filhinhos, este exemplo, que parte de um sacerdote e que, por graça do Pai, agora vos relata:

"Sou o Padre D.C... Sim, sou Padre! Prestei meu trabalho à Igreja por muitos anos e os prestei muito bem: Era honrado e recebia muitas palmas e muitos louros! Amei muito o meu sacerdócio e o dediquei incansavelmente ao serviço de Deus. Busquei e levei para Ele, muitas almas, até que... (aqui o Padre chora)

 

... Até que me deixei envolver nas teias de satanás! A fama, o prestígio me fizeram conhecer tanta gente, tantas pessoas, tantas mulheres... e uma mulher! E eu traí a minha vocação, traí a Igreja e traí a Deus! A mulher traiu-se, traiu sua família e traiu Deus, pois roubou em filho seu! Vivemos muitos anos camuflando nosso idílio, fugindo, escondendo-nos... Mas um dia Deus me tocou e falou bem alto: "Filho, para onde vais? Para onde vais, filho?" Eu parei, olhei: - vou indo para o precipício! "O precipício, filho amado! O precipício, filhinho meu!"

 

 

Eu me vi perdido, atordoado e meu coração bateu desenfreado, minha alma enlouqueceu e minha cabeça ficou em frangalhos. Eu parei... eu analisei... eu vi... Mas não tive forças para abandonar a carne... e abandonei o sacerdócio! Constituí família, vivi vida normal de homem leigo. Fui um bom homem, um bom pai de família... Até a morte! Parei, analisei e vi! Vi o tribunal de Deus me pedindo contas! – Fui um bom homem...

-" Sim, porém um mau sacerdote! És sacerdote para sempre, lembras? Contudo, porque foste realmente bom e porque tiveste a coerência de optar pelo matrimônio, não vivendo vida dupla, te concedo o purgatório... mas será longo! Com efeito, foste sincero em tua decisão, por isso não mereces o inferno! Contudo, és sacerdote para sempre e porque abandonaste esta missão não participarás do trabalho na instauração e consolidação do Novo Reino! Amém!"

 

Filhos, filhos, como foi duro e tenebroso o meu purgatório! Via os sofrimentos de minha família e não podia ajudá-la; via os sofrimentos das almas sem perdão e não podia ajudá-las... Mereci o inferno! Este Deus Misericórdia e Maravilha me livrou da perdição eterna por pura bondade! Por puro amor!

Filhos, falai alto: Rezai pelos sacerdotes, alimentai vocações e deixai-os em paz, jamais os tentando, jamais fazendo com que se desviem, pois eles são de Deus e pagareis caro! Muito caro por vossos caprichos e descuidos! Por vosso desamor e deslealdade ao vosso Pai, o Deus Criador!

 

Sim! Sou Padre!

 

 

 

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Segunda-feira, 27 de Dezembro de 2010

A menina Guadalupe Lovera de 12 anos agradece a grupo pró-vida por evitar que sua mãe a abortasse.

 

 

 

 

 

A menina Guadalupe Lovera de 12 anos agradece a grupo pró-vida por evitar que sua mãe a abortasse. 

 

 

WASHINGTON DC, 02 Ago. 07 / 06:01 pm (ACI).-

 

 Uma menina de 12 anos de idade comoveu o fundador e membros da organização Priests for Life ao enviar um sincero agradecimento em vídeo por ajudar a sua mãe e evitar que a abortasse em 1995.

 

A menina se chama Guadalupe Lovera e atualmente vive em Ponciana (Estados Unidos), assegura levar uma boa vida e está convencida que o apoio devotado a sua mãe salvou sua própria vida.

 

Em 12 de novembro de 1994, Helene entrou em uma clínica de Orlando, Florida, disposta a abortar seu terceiro bebê de apenas dois meses, devido à pressão de seu noivo que não o queria.

 

No caminho até a clinica de abortos, um grupo de manifestantes pró-vida se aproximou de Helene para oferecer ajuda, mas não se convenceu.

 

A mulher narra que quando estava na sala de espera, "senti que tinha que olhar pela janela. Pensei na oferta de ajuda que me ofereciam os pró-vida. Também vi o sacerdote parado fora e me pus a pensar. Finalmente me perguntei: O que estou fazendo aqui? Tenho que ir! Saí, fui onde estavam os pró-vida e aceitei sua oferta de ajuda. Lamentei tão só o fato de ter entrado!"

 

Em 6 de agosto do ano seguinte, o fundador e presidente do Priests for Life, Pe. Frank Pavone, batizou à pequena Guadalupe durante uma Missa dominical com a igreja repleta.

 

A carta

 

"Queria dizer simplesmente obrigada por tudo o que têm feito por mim. Obrigada ao Pe. Frank e Priests for Life terem vindo à Florida puderam salvar a vida de minha mãe e a minha. Sinto-me muito contente de que estivessem ali, porque se não tivessem estado ali provavelmente eu seria abortada", assegura Guadalupe em sua carta.

 

"Agora estou em Ponciana vivendo bem e queria dizer: Obrigada! E por isso queria adicionar que necessitamos de mais sacerdotes frente a cada clínica e na televisão. Também necessitamos de mais sacerdotes em ação, preparados para salvar bebês nas clinicas de aborto.

 

Levantando-se para fazer algo por estas mulheres que não querem fazê-lo mas pensam fazê-lo. Há milhões de bebês que morrem abortados. Temos que fazer algo com respeito ao aborto!", conclui Guadalupe.

 

A menina gravou um vídeo que pode ser visto em

 

 

 

 

http://www.pfltv.com/guadrespfl/

 

Fonte:

 

http://www.mensagensdemaria.org/guadalupe_lovera.php

 

www.espacojames.com.br  

Artigo n.º 4014

Publicado em: 08/01/10 às 21:11:50

 

 

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Quinta-feira, 23 de Dezembro de 2010

Bento 16 não é um papa qualquer, admito. Acontece que Joseph Ratzinger é alemão. É um respeitado intelectual europeu, mesmo por pensadores seculares (como Habermas).

 

Caridades cristãs

 

 

 

 

JOÃO PEREIRA COUTINHO

 

Existe este mundo um tema que é polêmica garantida: o Papa. Na semana passada, num jantar, descobri o fenômeno e testemunhei uma violência inesperada. Alguém falou da visita de Bento 16 a Portugal no próximo mês. Houve indignações e desmaios à mesa. Como explicar estas reações hormonais que me espantam e divertem?

 

Bento 16 não é um papa qualquer, admito. Se tivesse nascido num país do Terceiro Mundo; se viesse da ala esquerda da Igreja; se promovesse os temas progressistas do momento (preservativo, ordenação de mulheres, fim do celibato), talvez as reações não fossem tão extremas.

 

Acontece que Joseph Ratzinger é alemão. É um respeitado intelectual europeu, mesmo por pensadores seculares (como Habermas). E, em matéria de ortodoxia, foi o presidente da Congregação para a Doutrina da Fé, órgão máximo do Vaticano que defende e promove a doutrina da igreja, antes de chegar à cadeira pontifical. Será preciso dizer mais?

 

Alguns críticos lembram ainda os "abusos sexuais" que assolaram a instituição. Lamento desapontá-los.

 

A hostilidade a este Papa já existia antes dos abusos. Sobreviverá a eles. Até porque os abusos existem em todas as denominações religiosas e ninguém fala do assunto. A hostilidade só tem um sentido. Um curioso sentido.

 

Digo "curioso" pelo motivo mais prosaico: a Igreja Católica fala para o seu rebanho. E, ao contrário de outros movimentos religiosos extremistas, não está interessada em submeter os infiéis pela força da espada. Roma evangeliza quem se deseja evangelizar.

 

E mesmo a sua doutrina sexual, que tanto encarniça os espíritos sofisticados, é um exemplo de modernidade e até de tolerância quando a comparamos com preceitos de outros credos. Condenar a camisinha é uma coisa. Outra, bem pior, é condenar a camisinha, apedrejar mulheres adúlteras ou enforcar homossexuais ladinos. Como sucede noutras latitudes.

 

Mas o circo não para. No Reino Unido, o Ministério de Relações Exteriores viu-se obrigado a pedir desculpas ao Vaticano. Conta o "Sunday Telegraph" que funcionários da instituição, instados a sugerir idéias para a visita do Papa ao país (em setembro), propuseram em memorando interno uma linha de camisinhas com a marca Ratzinger; a abertura de uma clínica antiaborto; e, fatal como o destino, uma bênção papal de um casamento gay. O Vaticano pondera agora cancelar a visita.

 

E se assim foi na Grã-Bretanha, assim será em Portugal: informa a imprensa lusa que o Papa não terá descanso quando aterrar em Lisboa.

 

Por onde passar, existirão manifestações contra Bento 16, e grupos de jovens a distribuir preservativos e folhetins científicos sobre o perigo da AIDS.

 

Que dizer destes atos? Descontando a natureza infantil dessa gente, que estranhamente ainda não abandonou a idiotia própria da adolescência, o que existe nesses atos é uma paradoxal e assaz bizarra submissão à autoridade da igreja. Explico. Para um não católico, a igreja será apenas uma instituição entre várias, que legitimamente fala para quem a quiser ouvir. Um não católico não lhe reconhece autoridade especial; e não perde um minuto do seu precioso e laico tempo a tentar corrigir uma instituição a que não pertence.

 

E, em matéria sexual, estamos conversados: o que a Igreja diz sobre a conduta privada dos seres humanos terá para um não católico a mesma importância que as recomendações da religião islâmica, ou judaica, ou hindu. Importância nenhuma.

 

É por isso paradoxal e bizarro o comportamento das patrulhas anticatólicas, que revelam ser o contrário daquilo que professam. Elas dizem-se "libertas" da influência apostólica romana. Mas, por palavras ou atos, limitam-se a manifestar uma obsessão com o Papa que nem o mais católico dos católicos consegue exibir. Elas querem "resgatar" a sociedade da influência nociva da Igreja. Mas são elas próprias que ainda se sentem "sequestradas" por uma instituição à qual reconhecem total ascendência sobre as suas vidas. As patrulhas, sem o Papa, simplesmente não conseguiriam viver.

 

Por isso proponho: por cada camisinha distribuída durante as andanças de Bento 16, alguém deveria dar um abraço compassivo aos fanáticos, aliviando o sofrimento deles e deixando uma palavra de conforto. "Fica tranquilo, rapaz; é só o Papa." A caridade cristã existe para estes momentos. (fonte: publicado na Folha de SP, 27/4/2010)

 

jpcoutinho@folha.com.br

 

Arquivado em: Opinião, Papa Bento XVI — Prof. Felipe Aquino at 5:10 pm on quarta-feira, abril 28, 2010

 

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Quarta-feira, 22 de Dezembro de 2010

O Papa João Paulo II viu com clareza a existência de um nexo, uma ligação entre a comunhão que vivemos na Eucaristia e no ato conjugal, unindo ambos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Eucaristia é matrimônio

 

 

 

Padre Paulo Ricardo

 

 

 

A Teologia do Corpo são ensinamentos proferidos pelo saudoso Papa João Paulo II; é um conjunto de 129 catequeses que dizem respeito ao amor humano.

 

 

 

Nós nos voltamos para o dom extraordinário da Santa Missa, na qual Deus se entrega por nós. O que a Eucaristia tem a ver com o matrimônio? O Papa João Paulo II viu com clareza a existência de um nexo, uma ligação entre a comunhão que vivemos na Eucaristia e no ato conjugal, unindo ambos.

 

 

 

Nas 129 catequeses, o Papa João Paulo II nos fala de 2 uniões: O casamento de Adão e Eva, no livro de Gênesis. E as núpcias do Cordeiro, no livro do Apocalipse, no casamento em que Deus se une à humanidade.

 

 

 

Hoje os casamentos duram pouco, pois logo se deterioram em função da cobrança. Qual é a cobrança no casamento? A felicidade; o casamento está mal porque essa cobrança é injusta. Ninguém é capaz de fazer o outro feliz; fomos feitos para Deus.

 

 

 

Santo Agostinho nos recorda: "O coração é inquieto até que se encontre em Deus." Na terra, somos como uma pessoa que viajou à noite toda, coloca a cabeça de um lado e de outro sem ter como repousá- la. A vida neste mundo é uma viagem, na qual nós não temos onde repousar a cabeça. Não podemos transformar o outro no porto seguro, pois somos companheiros de viagem.

 

 

 

Papa João Paulo explica que, antes da vinda de Jesus, o matrimônio era uma espécie de sacramento da criação. O homem e a mulher ajudam nesta criação, no ventre da mulher acontece o milagre de criar do nada a alma do ser humano [com a graça do Espírito Santo]. A Igreja não é contra o sexo; ela aprecia tanto a sexualidade e dá tanto valor a isso que lhe dá um valor sagrado. Por sua natureza, o sexo tem algo de divino, mas isso ainda não é o suficiente para torná-lo sacramento.

 

 

 

Não existe somente a criação, existe algo de novo que o Senhor trouxe ao mundo: A redenção, a salvação que está dentro de cada um dos sacramentos. Os sete sacramentos são para nossa salvação. O que existe de redentor no matrimônio?

 

 

Ninguém é capaz de fazer o outro feliz; fomos feitos para Deus.

Foto: Wesley Almeida"Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela […] Assim os maridos devem amar as suas mulheres, como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.

 

 

Certamente, ninguém jamais aborreceu a sua própria carne; ao contrário, cada qual a alimenta e a trata, como Cristo faz à sua Igreja - porque somos membros de seu corpo. Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois constituirão uma só carne (cf. Gn 2,24). Este mistério é grande, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja" (Efésios 5, 25, 28-32).

 

 

 

Da mesma forma que Cristo e a Igreja são só uma só carne. É importante vermos que a Eucaristia tem a ver com o matrimônio entre Cristo e Sua esposa, que é a Igreja. Portanto, a Eucaristia e o matrimônio estão ligados.

 

O que isso muda na vida eucarística e matrimonial? O casamento entre dois batizados é um sacramento, porque é uma participação na redenção, é salvífico porque é uma entrega. É a entrega da sua vida para fazer com que o outro chegue à felicidade, que é Jesus. Você não é a fonte da felicidade, mas deve entregar a sua vida para alcançar a felicidade, um se faz sacrifício ao outro.

 

 

O ato da união sexual entre o marido e a mulher é prazeroso, faz com que ambos fiquem satisfeitos, mas também é uma entrega. O esposo entrega o seu corpo à esposa, e ela se entrega ao esposo, é uma doação. Essa entrega em Cristo é um sacramento, não simplesmente pela criação de Adão e Eva, mas no ato da cruz.

 

 

 

Quando pagãos se unem no casamento participam da criação. Mas, quando batizados se unem em matrimônio eles participam da Igreja. Essa união maravilhosa de entrega mútua entre Cristo e a Igreja se torna visível na entrega pela sua esposa e pelo seu esposo.

 

 

 

 

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Terça-feira, 21 de Dezembro de 2010

Bom seria se voltasse à Terra e tratasse de preparar as Mães com tuas pregações, para a grande missão da maternidade, para a sublime vocação de poder dar santos ao mundo.

 

 

 

Ia eu assim entusiasmado, fazendo o meu grande e importante pedido a Deus, quando o anjo tocou no meu ombro, dizendo-me:

 

Deus tem outras coisas para resolver. Já faz mais de um ano que estás aqui, diante dele. Chegou a hora de regressares à Terra. E, mesmo, Deus não poderá atender a todos os seus pedidos sobre as mães. O mais necessário seria que elas, lá na Terra, empregassem os meios para conseguir a salvação. Mas, se não se convertem, se não procuram a Deus, não O podem encontrar. Bom seria se voltasse à Terra e tratasse de prepará-las com tuas pregações, para a grande missão da maternidade, para a sublime vocação de poder dar santos ao mundo.

 

 

E puxando-me, de pé:

 

Ergue-te, vamos, não vês que Deus não está mais aqui?

Verdade, sim. Deus não estava mais ali. E eu a querer continuar falando, pedindo, insistindo. Puro egoísmo de minha parte. Aproveitando-me da oportunidade para querer tudo de uma só vez. Sim, Deus não estava mais ali e fiquei sem saber como Ele havia recebido este outro meu pedido.

 

 

Acompanhei o meu guia até o portão de saída do Céu e ali me despedi, perguntando-lhe:

 

Virás ainda buscar-me para visitar o Inferno?

Sim, foi esta ordem que recebi de Deus.

Estremeci de susto.

E quando será?

 

 

BREVEMENTE! exclamou o mensageiro divino.

 

Nesta hora, despertei e sentei-me, imediatamente, na cama. Meu Deus, que teria sido isso? Um pesadelo? Um simples sonho? Um aviso de Deus?

Enquanto me preparava para celebrar a Santa Missa, pensava, unicamente, na resposta do anjo, avisando-me de que, brevemente, levar-me-ia a visitar o Inferno.

E pedi, com toda a alma, a Deus que me livrasse deste outro sonho!...

 

 

 

Comentário: O Céu

 

 

 

É dogma de fé de nossa Santa Igreja que as almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena do pecado entrem no Céu. O Céu, ensina-nos a Mãe Igreja, é um lugar e estado de perfeita felicidade sobrenatural, a qual tem sua razão de ser na visão de Deus e no perfeito amor a Deus que dela resulta.

 

 

 

O coração humano é uma exigência de felicidade e todos nós temos uma nostalgia, uma saudade imensa do Paraíso perdido. Quantas vezes não sentimos uma saudade forte e não sabemos bem de quê. É do Céu, pois Deus nos criou para a Vida Eterna, para a Felicidade Eterna. A Sagrada Escritura registra a verdade sobre a imortalidade da alma (Salmo 48, 16; 72, 26; Daniel 12, 2; II Macabeus 6, 26; 7, 29.36). A Bíblia fala da ressurreição em muitas passagens e condena a superstição reencarnacionista, pois só temos essa vida aqui na Terra, vindo depois a Eternidade (Hebreus 9, 27).

 

 

 

O livro de Sabedoria nos descreve a felicidade e a paz das almas dos justos, que descansam nas mãos de Deus e vivem eternamente com Ele (Sabedoria 3, 1-9; 5, 15-16). Nosso Senhor representa a felicidade do Céu sob a imagem de um banquete de casamento (Mateus 25, 10; 22, 1ss; Lucas 14, 15ss) designado esta bem-aventurança de vida ou vida eterna (Mateus 19, 19; 25, 46; João 3, 15ss; 4, 14; 5, 24; 6, 35-39; 10, 28; 12, 25; 17, 2). A condição para alcançar a vida eterna é conhecer a Deus e a Cristo (João 17, 3). Aos puros de coração, Cristo promete que verão a Deus (Mateus 5, 8).

 

 

 

Nada na Terra pode ser comparado à beleza e à felicidade do Céu, embora a beleza e a felicidade aqui neste mundo, seja uma pálida imagem da realidade do Céu. Leia-se as palavras do Apóstolo São Paulo, que foi arrebatado até o Céu (I Coríntios 2, 9; II Coríntios 12, 4). Aos fiéis que perseverarem até o fim está garantida uma recompensa da vida eterna (Romanos 2, 7; 6, 22s) e uma glória que não tem proporção com os sofrimentos deste mundo (Romanos 8, 18). Em lugar do conhecimento imperfeito de Deus que possuíamos aqui nesta vida, então veremos a Deus imediatamente (I Coríntios 13, 12; II Coríntios 5, 7).

 

 

 

Uma idéia fundamental da teologia de São João é que pela fé em Jesus, Messias e Filho de Deus, consegue-se a vida eterna (João 3, 16.36; 20, 31; I João 5, 13). A vida eterna consiste na visão imediata de Deus (I João 3, 2). O livro do Apocalipse nos descreve a felicidade dos bem-aventurados que se acham na presença de Deus e do Cordeiro, isto é, Cristo glorificado. Todos os males físicos desaparecerão (Apocalipse 7, 9-17; 21, 3-7).

 

No Céu, os que permanecerem na fé verdadeira, também serão extraordinariamente felizes, pois estarão na companhia de Cristo (no tocante a Sua humanidade), da Virgem Santíssima, dos anjos, dos santos e voltarão a reunir-se com os seres queridos, familiares e amigos, que tiveram durante a vida terrena e conhecerem as obras de Deus.

 

 

Diz-nos, ainda, o dogma de nossa fé católica, que a felicidade do Céu dura por toda a eternidade. Nosso Senhor compara a recompensa pelas boas obras aos tesouros guardados no Céu, o que não se podem perder (Mateus 6, 20; Lucas 12, 33; 16, 9). Os justos, diz a Sagrada Escritura, irão para vida eterna (Mateus 25,46; 19,29; Romanos 2, 7; João 3, 15s). São Paulo fala da eterna bem-aventurança empregando a imagem de uma coroa incorruptível (I Coríntios 9, 25). São Pedro, nosso primeiro Papa, a chama de coroa imperecível de glória (I Pedro 5, 4).

 

O Céu é o cumprimento de todos os desejos legítimos e análogos ao estado futuro do homem (Salmo 16, 15). Para o provar, bastam estes dois princípios: primeiramente, o Céu é o livramento completo do mal e o gozo completo da pura felicidade sem fim; em segundo lugar, o homem será, no Céu, verdadeiro homem, isto é, em corpo e alma. O Céu será pois, a felicidade completíssima do corpo e da alma. Assim nos ensina a Santa Mãe Igreja baseada na Sagrada Escritura, na tradição e a nossa razão, o nosso coração diz amém! O Céu é uma exigência fundamental do coração humano.

 

 

Eis, pois, a razão porque o homem deseja o Céu com todas as forças do seu ser. Criado para a felicidade, gravita incessante e irrestivelmente para o seu fim, como a agulha tocada com o ímã para o pólo, e como tudo na natureza para o seu centro. Desde o berço até o túmulo, este ser abatido e desgraçado busca a sua reabilitação e o livramento do mal; este rei destronado busca o seu trono; busca-o por toda a parte, lembrando-se do Céu. Lamentavelmente, o homem sem a estrela, a bússola que o conduz ao Céu, a Igreja Católica, na sua procura de felicidade coloca-a onde ela não está e essa é uma terrível conseqüência de sua degradação. Dir-se-ia uma grande criança que, colocada na margem de sereno lago, vê de súbito no espelho das águas a imagem da lua.

 

Toma-a pelo próprio astro, e no seu erro, precipita-se no lago, e a imagem de despedaça; e quanto mais se agita para a apanhar, menos a alcança. E o que resulta dos seus penosos esforços é a fadiga, o desespero, a morte no meio das águas. É o homem a buscar a seus pés o que está acima dele, perseguindo a sombra e não a realidade. Seu coração deseja felicidade, o Céu, mas o homem sem a razão iluminada pela fé segue o instinto e como pecador abraça a sombra dos prazeres da carne e erra o alvo; ao invés do Céu e da liberdade, encontra o Inferno, a escravidão. Diácono Francisco Almeida Araújo

 

 

 

 

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Segunda-feira, 20 de Dezembro de 2010

. Suplico-Vos que não Vos esqueçais das mães de todo o mundo. Das mães que me pedem para rezar por elas.

 

 

 

 

Enquanto contemplava aquela imensa legião de anjos, vestidos com grandes túnicas, trazendo espadas de ouro flamejante nas mãos, todos de joelhos diante de nós, continuou o meu companheiro:

 

Nós aqui só nos ajoelhamos diante dos Sacerdotes e diante de Nossa Senhora.

 

E diante de Deus? perguntei.

 

Sim, diante de Deus, estamos todos de joelhos. Agora, dá sinal para que se levantem.

E, a um pequeno sinal que fiz com a mão, todos se levantaram.

 

Isso me deixava, cada vez mais, impressionado. Os Sacerdotes, no Céu, são tão reverenciados quase como o próprio Deus.

 

E agora, prepara-te para entrar! disse-me o anjo.

Com o coração ofegante e a alma transbordada de emoção, entrei nos aposentos sagrados de Deus Onipotente, o Criador do mundo.

 

Atônito, deslumbrado, fiquei caído diante da Majestade Divina, sem poder olhar direito aquele resplendor que me cercava de luz. Imóvel, sereno e sem mesmo bater os olhos, ali me deixei ficar, naquele silêncio feliz e tranqüilo que me fazia um bem imenso.

 

 Face a face, diante do meu Deus, vislumbrava o grande mistério da Santíssima Trindade, vendo ao mesmo tempo o Pai Eterno, o Filho Jesus Cristo, aquele de quem eu me tornara um representante e o Espírito Santo, inspirador dos meus bons pensamentos. E, enquanto os via assim, em três pessoas distintas, contemplava-as, por uma misteriosa intuição divina, como um só único Deus.

 

Embevecido, maravilhado com aquela visão que eu nunca poderia descrever, perdi a noção do tempo, sentindo uma felicidade que não posso explicar em que consistia, pois era sentida, vivida por mim e não vista! Esqueci-me de tudo o que se passara antes, e até de mim próprio extasiado diante do meu Senhor.

 

 E só despertei desta entrega de mim próprio à felicidade que me inundava de satisfação e me enchia de amor, porque o meu companheiro celestial tocou, de leve, em meu ombro, fazendo-me compreender que estava na hora de sair. E, segredando-me ao ouvido, disse:

 

Faz um ano que estás aqui. Deves retornar à Terra para continuares o teu trabalho junto às almas que te foram confiadas.

E, numa pergunta meio aflita:

Já disseste o que tinhas a dizer?

 

Não, respondi. Ainda posso falar?

Podes, sim. Aproveita que vou esperar por ti aqui fora.

E retirou-se o anjo, sempre de joelhos, indo colocar-se no seu lugar, junto aos outros querubins e serafins assistentes de Deus.

 

Foi, então, que recebi uma graça especial e tive coragem de falar.

 

Meu Senhor e meu Deus! exclamei.

 

E uma voz maviosa como sussurro de brisa, tão terna, tão meiga que me encheu de coragem para continuar, respondeu:

 

Fala, servo bom e fiel!

 

Que doces palavras saídas da boca de Deus. Como me sentia feliz e animado naquela hora que eu desejaria nunca terminasse. Podia compreender, muito bem, toda a satisfação do Apóstolo São Pedro, quando pediu a Jesus para permanecer no monte da transfiguração, propondo-se fazer três tendas, três casas, para Jesus, Moisés e Elias.

 

Se eu pudesse, também, nunca sairia da presença de Deus e ficaria sempre a escutar a beleza divina de suas palavras de carinho, alentando-me a fazer o meu pedido.

 

Meu Senhor e meu Deus! continuei. Venho para Vos fazer um único pedido. Venho com a alma cheia de súplica, implorar de Vossa misericórdia perdão para os meus pecados. Se não sou um Sacerdote de acordo com o que deseja o Vosso coração, perdoai-me, Senhor, e ensinai-me a viver como desejais.

 

E aquela mesma voz suave e terna, deixou-me a brandura deste consolo, enchendo-me de indizível comoção e felicidade:

Sim, meu filho. Teus pecados serão perdoados, na medida do teu arrependimento. Receberás a graça deste arrependimento.

 

E, parando um instante, deixou que eu experimentasse daquela divina promessa. Por fim, voltou a falar.

 

Que mais desejas? Pede em nome de Jesus Cristo, de quem tu és um representante!

 

E pedi. Pedi aquilo que eu julgava imprescindível para o equilíbrio do mundo e para a subsistência da sociedade.

 

Pedi, animado para receber, em nome de Jesus Cristo, o meu Senhor e Mestre. Pedi assim:

 

Ó Deus Onipotente, já que tenho a ventura de Vos poder falar, peço-Vos uma grande coisa. Suplico-Vos que não Vos esqueçais das mães de todo o mundo. Das mães que me pedem para rezar por elas. Das mães que não sabem ser mães. Das mães que não cuidam de seus filhos. Das mães que escandalizam os filhos. Das mães que desrespeitam a maternidade. Das mães que não são verdadeiras mães. Das mães...

publicado por emtudoavontadedeus às 20:01
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Sexta-feira, 17 de Dezembro de 2010

No Céu, os que morrem em defesa de sua pureza trazem sempre sorriso no rosto. Até Deus gosta de contemplar as almas que vivem aqui, por causa de sua pureza!

 

 

  

 

Disse-me o anjo:

 

No Céu, os que morrem em defesa de sua pureza trazem sempre sorriso no rosto. Até Deus gosta de contemplar as almas que vivem aqui, por causa de sua pureza!

 

 

São Luís de Gonzaga, o patrono do Colégio que eu dirijo na Terra. São Francisco de Assis, o pobre. São Francisco que foi humilde e amigo da Natureza. Ali eu o via beijando a irmã água e contemplando a irmã lua. Santo Antônio, falando aos peixinhos do mar. Santa Teresinha, abraçando o seu crucifixo. São Domingos Sávio, bradando ao mundo que é melhor morrer do que pecar. Agora é que vejo porque ele dizia isso.

 

 

 

E minha admiração continuava e iria muito adiante, se eu não tivesse sido abordado pelo anjo, que me perguntou:

 

Queres ver o lugar dos papas?

 

 

Quero, sim! respondi.

 

E fomos caminhando pelos gloriosos caminhos do Céu, até, chegarmos diante de uma monumental basílica, assim como a Basílica de São Pedro, em Roma. Uma grande porta se abriu, enquanto belos anjos se apresentavam a nós, perguntando-nos o que desejávamos:

Ver os papas santos respondemos.

 

 

Mostra-nos o último que aqui chegou! disse o meu companheiro, dirigindo-se a um colega.

 

E, fazendo uma grande reverência a mim, o guardião da morada celestial dos papas, disse-nos:

Acompanhai-me!

 

 

E fomos andando. Os três, em silêncio. O último papa devia ser Pio X. Tinha vontade de perguntar, mas controlei-me e esperei. Quando fomos introduzidos no recinto dos Santos Padres, o anjo que nos acompanhava tomou de uma trombeta de ouro e tocou uma bela música.

 

 

 

Que significa isso? perguntei ao meu amigo.

 

Aqui, cada papa atende por uma música diferente. Cada um tem o seu toque de chamada.

E quem é que ele está chamando?

Espere e verás.

 

 

E qual não foi a minha surpresa quando, abrindo-se uma cortina de nuvens suaves e macias, apareceu diante de nós o Santo Padre, o Papa João Paulo I. Não resisti de emoção e cai, de joelhos, diante dele. Foi um momento de grande alegria. Fazia pouco tempo que eu havia assistido, na Terra ao seu enterro. Havia rezado diante de seu corpo exposto na Basílica de São Pedro e, agora, eu o tinha ali, junto de mim, podendo até tocar-lhe a batina branca como a própria pureza.

 

 

 

Mas aquilo tudo se passou muito rapidamente e deveríamos continuar nossa visita até a mansão divina onde morava o próprio Deus.

 

O anjo preparou o meu espírito, dizendo-me que eu ia ter a imensa felicidade, que só é dada às almas bem-aventuradas. E que, se eu tivesse algum pedido a fazer, fosse logo me preparando, porque diante de Deus só se podia falar muito pouco. No Céu não se fala. As almas se inter-compreendem por meio de um dom especial que lhes é concedido. Isso faz parte da felicidade eterna. Entretanto eu ia poder falar pelo simples motivo de ainda não ter morrido e estar ali como simples visitante.

 

 

Enquanto íamos caminhando, pisando num tapete de nuvens, concatenava meus pensamentos para fazer um pedido ao meu Criador. Mas, meu coração pulava tanto e uma ansiedade esquisita me apertava tanto a alma, que nem podia acertar com as palavras que eu haveria de dizer, quando estivesse diante de Deus. Por fim, paramos em frente a uma entrada defendida por vários anjos enfeitados de luz. Quando nos viram, ajoelharam-se todos.

 

 

 

Estes são os anjos que velam a presença eterna de Deus disse-me o querubim que me acompanhava.

 

E, apontando para um lugar vazio, entre eles, continuou:

 

 

Vês aquele lugar desocupado?

 

Vejo-o, sim.

 

 

Pois é o meu lugar. Dali saí, chamado por Deus, para trazer-te ao Céu, neste sonho, assim como te levei ao Purgatório, na semana passada.

 

 

 

publicado por emtudoavontadedeus às 20:53
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